Livros e Vídeos

(Actividade dinamizada pelos professores da Equipa da BE, Paula Geraldes e Ramiro Anjos)
                        Ano letivo 2011/12                         



10. "O filho de mil homens" de Valter Hugo Mãe




editoraobjectiva.blogspot.com

"Para entreter curiosidades, o velho Alfredo oferecia livros ao menino e convencia-o de que ler seria fundamental para a saúde. Ensinava-lhe que era uma pena a falta de leitura não se converter numa doença, algo como um mal que pusesse os preguiçosos a morrer. Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me a preguiça. Então, o médico acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro. O Camilo ria-se. Perguntava o que era o colesterol, e o velho Alfredo dizia-lhe ser uma coisa de adultos que o esperaria se não lesse livros e ficasse burro. Por causa disso, quando lia, o pequeno Camilo sentia-se a tomar conta do corpo, como a limpar-se de coisas abstractas que o poderiam abater muito concretamente. Quando percebeu o jogo, o Camilo disse ao avô que havia de se notar na casa, a quem não lesse livros caía-lhe o tecto em cima de podre. O velho Alfredo riu-se muito e respondeu: um bom livro, tem de ser um bom livro. Um bom livro em favor de um corpo sem problemas de colesterol e de uma casa com o tecto seguro. Parecia uma ideia com muita justiça."

O filho de mil homens, Valter Hugo Mãe, Editora Objectiva, pág. 84



9. "A Grande Invasão" de ThePeripecia








8. "A  bicicleta que tinha bigodes" de Ondjaki




7. Sugestões de leitura para o Dia dos Namorados


  • Nunca se Perde uma Paixão, de Eduardo Sá
  • A Lei do Amor, de Laura Esquível
  • Os Dias do Amor, de Inês Ramos
  • Romeu e Julieta, de William Shakespeare
  • 500 Mil Histórias de Amor, de Cuca Canals
  • O Amor nos Tempos de Cólera, de Gabriel García Márquez
  • Desculpa, Mas Vou Chamar-te Amor, de Federico Moccia
  • Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda
  • Seda, Alessandro Barico 
  • O Peso da Sombra, Eugénio de Andrade 
  • Um Amor Feliz, David Mourão-Ferreira 
  • As Palavras Que Nunca Te Direi, Nicholas Sparks 
  • O Livro dos Amantes, José Jorge Letria 
  • O Amor és Tu, João Negreiros


6. The Fantastic Flying Books of Mr Morris Lessmore (Video)


The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore from Moonbot Studios on Vimeo.

5. Montagem de cenas passadas em bibliotecas, tiradas de vários filmes e séries de TV. (Videoclip)




4. "Uma viagem à Índia" - Gonçalo M. Tavares (livro)


Excertos de uma entrevista que é uma sinopse da obra “Uma Viagem à Índia”
«A forma de “Uma Viagem à Índia” não é exatamente a forma da poesia em verso e por isso o sentido adquire-se também de maneira distinta. Aqui a forma tem uma outra lógica, impõe pausas e cortes e com isso dá um ritmo de leitura que é completamente distinto: condiciona o modo de ler.
(…) “Uma Viagem à índia” em termos de género é muitas vezes uma coisa e o seu oposto. É também, em parte, um ensaio.
(…) Esta epopeia do séc. XXI, “Uma Viagem à Índia” conta as aventuras, mais mentais mas também físicas, de uma personagem, Bloom, que sai de Lisboa em fuga em 2003.
É como se, passo a passo, Bloom seguisse o percurso de "Os Lusíadas", mas acompanha-o como se partisse de um mapa de um outro mundo. Os acontecimentos são passados em 2003, com uma personagem de ficção que parece ela mesma saber que é personagem de ficção. Na viagem de Bloom todos os acontecimentos são mínimos, a mesquinhez do que lhe acontece está sempre presente. Não é um herói antigo, é uma personagem de ficção moderna, com as misérias modernas e com a ironia como arma que utiliza para se defender do mundo.
Bloom, em 2003, não está já no mundo das grandes conquistas e das grandes descobertas coletivas. Bloom é uma personagem de ficção que age totalmente sozinho. É um individualista do século XXI.»
(Entrevista ao jornal Público)
3. "Diário de um banana" - Jeff Kinney (Livro)

                                       Sinopse

Em O Diário de um Banana, o autor e ilustrador Jeff Kinney apresenta-nos um herói improvável. Acompanhado por cartoons simples mas não sirnplistas, este livro apela a jovens de todas as idades. Creg Heffley começa por dizer no início do livro: Não esperem que eu me ponha para aqui com "Querido Diário" isto e "Querido Diário" aquilo, lançando-se em seguida numa exploração épica das dificuldades e tribulações da vida de um adolescente médio numa escola preparatória americana, com um texto suportado por cativantes desenhos. Com mais de cinco milhões de exemplares vendidos, manteve-se estável na lista de best-sellers do New York Times durante mais de um ano e foi traduzido para mais de 20 línguas. Tudo começou no website Funbrain, mantido pelo autor, que começou a publicar lá os primeiros episódios de O Diário de um Banana Diary of a Wimpy Kid (no original). O site tornou-se tão popular que Kinney vendeu a série à AmuÌet Books, e este primeiro título da série alcançou sucesso imediato. Sucesso repetido para os seguintes. Em Espanha, Itália e Brasil está permanentemente nos tops. Foi também nomeado para o prémio Nickelodeon Kids Choice Award.

Fonte: Wook

2. Mia Couto - Conferências do Estoril (Vídeo)




1. Pidgeon Impossible (Vídeo de animação)




 Ano letivo 2010/11
20. O Velho e o Mar (Vídeo)





19. Segurança nas redes sociais (Vídeo)




18. A maior flor do mundo - José Saramago (Vídeo)




17. Num mundo de marcas... (Vídeo)


16. Um filme para não leitores (Vídeo)







  15. Sugestões de Leitura na Feira do Livro (6 a 9 de Abril 2011)



Ana Macedo

Este romance, escrito por Ana Macedo de 16 anos, aborda de uma forma só capaz de ser captada pelos olhos e pela alma de uma adolescente, os problemas da sua vida. É neste cenário que toda a maravilhosa trama nos mostra a força e dinamismo da juventude. O mistério faz parte do seu dia-a-dia. A obra envolve-se de magia e é inundada por lágrimas que ganham cor e constituem o arco-íris.
Sem pecados na culpa é um livro forte e complexo no modo como visualiza situações bem próximas das realidades das famílias contemporâneas, mas também deixa antever a fragilidade, a instabilidade, a insegurança, o desequilíbrio afectivo, o refúgio em si próprio e no mundo imaginário da personagem principal.


Maria João Lopo de Carvalho


A Mónica é a terceira irmã da família Machado e é também uma desportista nata. A BTT e o futebol, paixão que partilha com o irmão mais velho, o Miguel, são os seus desportos favoritos. Adora animais e até conseguiu que a sua grande família recebesse mais um elemento, o Mister, um cãozinho rafeiro que a leva a pensar se a profissão de veterinária poderia ser uma boa escolha. Na escola, conhece o Filipe, com quem partilha os mesmos gostos e que a desconcerta com a sua sinceridade e amizade. Mas ela ainda pensa no Paulo, que um dia lhe dedicou uma música… O seu coração fica baralhado! As grandes amigas da Mónica, Sofia e Carlota, são muito diferentes e fazem-na viver problemas bem complicados. Mas como sempre a opção será dela, embora não saiba ao certo o que fazer… É difícil ver bem as situações quando estamos dentro delas, e a Mónica não é excepção!

Uma enorme aventura aguarda a irmã mais velha: A Maria vai estudar um ano para os Estados Unidos da América e deixa para trás uma família muito ansiosa e um namorado que não aguenta nada bem a sua ausência! A Maria parte cheia de entusiasmo por ter uma nova escola, uma nova família e uma nova "irmã". Contudo, a pouco e pouco, vai-se sentindo dividida entre dois mundos separados por um oceano.
É tudo tão diferente! Por um lado, a novidade: os bailes, as festas, as aulas, os novos professores, os colegas, a família e, quem sabe, uma nova paixão… Por outro lado, aquela dor no coração que não a deixa esquecer o seu Portugal, a sua família, os seus amigos… E tudo piora com a aproximação do Natal! Como irá a Maria resolver este desafio tão complicado, quando tem apenas 17 anos?



Manuel Araújo




Padre Julião e Simplício, um homem de quase dois metros, são os únicos seres masculinos válidos em Pousos, a Aldeia das Mulheres. As carências sexuais delas e os estranhos casos que vão acontecendo dão à aldeia um estatuto de invulgaridade vigiada pelo Governo. É, provavelmente, a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do século XX, em Portugal. Há ainda Carolina, uma menina que cresceu sozinha, e tudo o que lhe aconteceu foi tão cedo de mais…




 
 Prémio Revelação APE 2001, na modalidade de Ensaio.
"A Emancipação da Literatura Infantil" pretende defender a ideia de que a Literatura Infantil não é uma literatura menor.
No primeiro capítulo, é feita a abordagem das literaturas populares (ainda hoje consideradas como pertencendo à classe das subliteraturas) e da Literatura Infantil, tentando explicar e perceber as razões pelas quais ambas são consideradas literaturas menores. Neste capítulo acentuasse a relação umbilical entre a Literatura Popular e a Literatura Infantil. No capítulo segundo aborda-se a evolução da infância ao longo dos séculos. No último capítulo pretende-se provar que a Literatura Infantil faz parte do sistema da Literatura Maior.



Manuel Cardoso



O início do século XX em Portugal ficou marcado por inúmeros acontecimentos que provocaram grandes transformações políticas e sociais: a Implantação da República, em 1910, golpes de Estado e contra-golpes, a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, as doenças que dizimaram famílias inteiras, ricos e pobres. É neste cenário conturbado com base em factos e personagens reais, que se movimenta a figura central da história, Amadeu. Na qualidade de médico em Macedo de Cavaleiros, a sua vida espelha bem as dificuldades que então havia em ultrapassar a escassez de recursos que assinala este período. Em torno de Amadeu gravitam muitas outras personagens que ilustram primorosamente a sociedade portuguesa de então, e em particular a transmontana, para o desenvolvimento da qual foi essencial a construção da Linha do Tua.



João Chaves

É dia de S. Gato e a Pataniscas é a convidada principal na videoconferência anual.
Se, no início, todos a tomavam por vaidosa e renegada, com o poder das suas palavras, é a heroína aclamada. Já o velho marinheiro que, afinal, é cavaleiro, acode à princesa enfeitiçada, numa história bem engraçada.
Estes e muitos outros heróis num livro de fábulas e aventuras, que nos leva numa fantástica viagem marítima às costas de um atum e nos revela as histórias recheadas de mistério e sabedoria da avó da Ritinha.




14. 1822 - Laurentino Dias (Livro)
Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar da sua viabilidade como nação independente e soberana. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono à minoria branca. O analfabetismo era geral. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil e, para piorar a situação, ao voltar para Portugal, D. João VI deixara os cofres nacionais vazios.
O novo país nascia falido.
As perspectivas de fracasso pareciam bem maiores do que as de sucesso.
Nesta nova obra, o autor de 1808 - sobre a fuga da família real para o Rio de Janeiro -, mostra como o Brasil, que tinha tudo para não resultar, até resultou, numa notável combinação de sorte, improviso, acasos e também de sabedoria das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país, naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos.

13. O Sonho do Celta - Mário Vargas Llosa  (Livro)

Este livro baseia-se na vida do irlandês Roger Casement, cônsul britânico no Congo belga, em inícios do século XX, que durante duas décadas denunciou as atrocidades do regime de Leopoldo II. Este homem, amigo de Joseph Conrad (e que o guiou numa viagem pelo Rio Congo, revelando-lhe uma realidade mais tarde retratada no romance Coração das Trevas), teve uma vida extraordinária, plena de aventura. Acérrimo defensor dos direitos humanos, como também o comprovam os relatórios que redigiu durante a estadia na Amazónia peruana - militou activamente, no fim da sua vida, o nacionalismo irlandês, acabando condenado à morte por traição e executado. 



12. Momentos - Curta-metragem de Nuno Rocha (Vídeo)

Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no lugar a que chama casa, lembranças de um tempo que viveu.

Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo. 






11. A sombra do vento - Carlos Ruiz Zafón (Livro)


Numa manhã de 1945 um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso, oculto no coração da cidade velha: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura de Barcelona.
Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a comédia de costumes, "A Sombra do Vento" é sobretudo uma trágica história de amor cujo o eco se projecta através do tempo. Com uma grande força narrativa, o autor entrelaça tramas e enigmas ao modo de bonecas russas num inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, numa intriga que se mantém até à última página.


 10. A Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes (Livro)


Pedro Rosa Mendes, repórter galardoado do "Público", partiu em Junho de 1997, com uma bolsa de criação literária do Centro Nacional de Cultura, mochila às costas, máquina fotográfica e gravador, para uma viagem do Namibe, ao sul de Angola, onde se situa a Baía dos Tigres, a Quelimane, Moçambique, atravessando o continente Africano de costa a costa, à semelhança de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, por picadas, rios e caminhos de ferro. Regressaria três meses e meio depois desta viagem, carregado de histórias bastantes diferentes das que aqueles exploradores certamente encontraram. Histórias de ódio e de horror, de crueldade, num continente onde uma guerra sem fim à vista, tem vindo a aniquilar cada vez mais gente. Em mais de quatrocentas páginas, "Baía dos Tigres" é um relato dessas histórias, como diz Alexandra Lucas Coelho no suplemento Leituras, do "Público", «barroco, denso, infernal. Fino, claro, transparente. Como acontece aos homens ser.»

 9. As Gémeas - Enid Blyton (Livro)

Sinopse
«- Odeio pessoas como tu! Se tornas a fazer queixinhas, garanto que te vais arrepender amargamente!»
A Carlota acabou de entrar para o colégio e tem um segredo no seu passado... O que acontecerá quando a coscuvilheira da Prudência contar tudo ao resto da turma? Os sarilhos continuam em Santa Clara!
As Gémeas, Terceiro Período em Santa Clara de Enid Blyton

Excerto
«— Eu sempre achei que havia algo de estranho na Carlota — disse a Prudência, com uma expressão sombria. — Agora sabemos o que é. Como é que a directora Theobald deixou uma reles artista de circo entrar em Santa Clara? É inadmissível! Sempre gostava de saber o que é que as outras vão pensar disto!
— Não lhes podes dizer — pediu a Penélope, a medo. — Isto é um segredo da Carlota. Não temos o direito de o contar a ninguém. — Vamos esperar para ver o que acontece — limitou-se a responder a Prudência, num tom malicioso. — Agora é melhor irmos embora, antes que ela nos veja.» 



8. Travessuras da menina má - Mário Vargas Llosa (Livro)


Sinopse:
Paixão e distância, sorte e destino, dor e prazer... Qual é o verdadeiro rosto do amor?
Ricardo vê cumprido, muito cedo na vida, o sonho que sempre alimentara de viver em Paris. Mas o reencontro com um amor da adolescência mudará tudo. Essa jovem, inconformista, aventureira, pragmática e inquieta, arrastá-lo-á para fora do estreito mundo das suas ambições.
Criando uma admirável tensão entre o cómico e o trágico, Mario Vargas Llosa joga com a realidade e a ficção para dar vida a uma história na qual o amor se nos revela indefinível, senhor de mil caras, tal como a menina má. 


7. Os Cantos - Maria Filomena Mónica (Livro)

Sinopse
Descendente de uma ilustre família açoriana, José do Canto apaixonou desde logo Maria Filomena Mónica que lhe dedica a obra que já classificou como o «livro da sua vida». Nascido em 1820, José do Canto era, no sentido próprio do termo, um ‘vitoriano’. Apesar de natural de São Miguel e não de Inglaterra, a sua cultura era cosmopolita, sem no entanto jamais deixar de ter saudades da neblina, do mar e das laranjeiras da sua ilha - que queria perfeita. Foi por isso que a deixou e, por isso, que, muitos anos passados, a ela voltou.
Nesta obra biográfica, Maria Filomena Mónica conta a história desta família em várias gerações, num retrato vivído e apaixonante de uma época.

Excerto
«Foi na Primavera de 1988, durante uma estadia em Ponta Delgada, que conheci José do Canto. É verdade que ele já morrera, mas desde quando é que tal afectou o meu interesse por alguém? De certa forma, sinto-me mais perto dele do que dos meus contemporâneos. Não se trata, como é óbvio, de uma identificação. Quase tudo – e não apenas a época, a origem social e o sexo – nos separa. E, no entanto, não descansei enquanto não decifrei o enigma que o rodeava.»
Maria Filomena Mónica, in Prefácio

6. O Rastro do Jaguar - Murilo Carvalho (Livro)

Prémio Leya 2008

Sinopse
Estamos no virar do século XIX em Congonhas do Campo. Pereira, um antigo jornalista de origem portuguesa, revisita as suas memórias, que percorrem todo o conturbado período da segunda metade do século. Através do relato da sua viagem, Pereira, que deixara Paris com o seu grande amigo e companheiro Pierre, leva-nos a conhecer o Brasil em guerra com o vizinho Paraguai, no período mais decisivo da sua história. Uma guerra sangrenta que o Brasil trava ao lado da Argentina e do Uruguai e que, para Pereira e Pierre, será o momento decisivo das suas vidas. É também a guerra pelo espaço vital das populações índias que, humilhadas pela acomodação forçada às regras e vivências dos colonos, tentam recuperar a sua Terra Mítica onde o Mal não existe. É ainda a guerra travada por Pierre para se definir a si mesmo: índio, como o seu povo, ou europeu, tal como foi criado? Levado em criança por Auguste de Saint’ Hillaire do Brasil para França, descobre, já adulto, nas feições de dois índios presos, a chave para as suas raízes nunca explicadas. Raízes que vai encontrar nesse cruzamento do Rio da Prata onde brasileiros e paraguaios morrem aos milhares e os índios guarani lutam por uma terra onde possam de novo viver livres e em paz. Da França à Argentina, do Brasil ao Paraguai, do sertão nordestino aos planaltos do Sul do Brasil, Pereira relata-nos de uma forma empolgante e quase cinematográfica as grandes transformações que definiram a América do Sul. Pelo caminho, encontra o amor perfeito e Pierre a pátria a que, junto dos seus, pode chamar sua.
Baseado em factos verídicos e personagens reais, O Rastro do Jaguar é um fresco dos intensos choques culturais e sociais que marcaram o século XIX e a relação dos europeus com as suas antigas colónias agora independentes.

5. A máquina de fazer espanhóis - valter hugo mãe (Livro) 
Sinopse
Esta é a história de quem, no momento mais árido da vida, se surpreende com a manifestação ainda de uma alegria. Uma alegria complexa, até difícil de aceitar, mas que comprova a validade do ser humano até ao seu último segundo. a máquina de fazer espanhóis é uma aventura irónica, trágica e divertida, pela madura idade, que será uma maturidade diferente, um estádio de conhecimento outro no qual o indivíduo se repensa para reincidir ou mudar. O que mudará na vida de antónio silva, com oitenta e quatro anos, no dia em que violentamente o seu mundo se transforma? 










4. Florestas e homens - Good Planet (Vídeo)
<
Florestas e Homens from GoodPlanet on Vimeo.

 3. Capuchinho vermelho em versão delirante (Vídeo)

Little Red Jiving Hood from Ben Hillman on Vimeo.

2. História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar  e O velho que lia romances de amor- Baseados nas obra s de Luís Sepúlveda (Vídeos)